Alunos
do curso de comunicação da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (UERN) realizaram nesta segunda-feira (25), um protesto pacífico
no prédio da reitoria reivindicando melhorias para o curso. De acordo
com os discentes, faltam professores e material de trabalho, o que tem
dificultado muito a realização dos trabalhos.
As reivindicações dos estudantes que chegaram em ônibus, carros e motos empunhando cartazes, foi mais além. Eles pediram respostas com relação à situação da FM Universitária que está sem sintonia por falta de concessão, funcionando apenas na internet graças ao esforço do professor que a gerencia, e da TV Universitária, um sonho antigo que nunca saiu do papel, embora exista um canal à disposição na TV Cabo Mossoró.
Além de equipamentos para os laboratórios, sobretudo o de Audiovisual, que só possui uma câmera filmadora e três câmeras fotográficas, além de não ter qualquer autonomia para comprar sequer uma mídia, eles também pediram urgência na reavaliação do curso que está prestes a passar por nova mudança.
A Universidade está sendo obrigada a desmembrar as três habilitações (Jornalismo, Radialismo e Publicidade) porém, os estudantes questionam como isso será possível com o atual déficit de professores. Diretamente, faltam três professores para garantir que a execução dos cursos, no entanto, quando se olha de perto, percebe-se que o número é bem maior, considerando a necessidade dos professores de atuar em outras funções gratificadas.
As reivindicações dos estudantes que chegaram em ônibus, carros e motos empunhando cartazes, foi mais além. Eles pediram respostas com relação à situação da FM Universitária que está sem sintonia por falta de concessão, funcionando apenas na internet graças ao esforço do professor que a gerencia, e da TV Universitária, um sonho antigo que nunca saiu do papel, embora exista um canal à disposição na TV Cabo Mossoró.
Além de equipamentos para os laboratórios, sobretudo o de Audiovisual, que só possui uma câmera filmadora e três câmeras fotográficas, além de não ter qualquer autonomia para comprar sequer uma mídia, eles também pediram urgência na reavaliação do curso que está prestes a passar por nova mudança.
A Universidade está sendo obrigada a desmembrar as três habilitações (Jornalismo, Radialismo e Publicidade) porém, os estudantes questionam como isso será possível com o atual déficit de professores. Diretamente, faltam três professores para garantir que a execução dos cursos, no entanto, quando se olha de perto, percebe-se que o número é bem maior, considerando a necessidade dos professores de atuar em outras funções gratificadas.
Por fim, os
manifestantes pediram que fosse dada atenção ao voto paritário, não
apenas nas eleições para reitor e vice, mas também na hora de determinar
as comissões que decidem questões internas na Universidade.
Reitor reconhece problemas, mas pede novos diálogos.
O reitor Milton
Marques de Medeiros foi receptivo com os alunos e ouviu atentamente
suas reivindicações. Mas ele também foi político e se acercou de
assessores, além de outros aliados, como é o caso da atual direção do
Diretório Central dos Estudantes.
Reconheceu os
problemas apontados, falou em limitação financeira e administrativa,
porém, ao mesmo tempo, disse que a “universidade não tem qualquer
limitação com relação a contratação de professores”.
Seus assessores
também demonstraram estar entrelaçados na burocracia institucional e
colocaram a culpa de todas as deficiências no governo do Estado.
As
pró-reitoras, de Recursos Humanos, Lúcia Musmee, de Ensino e Graduação
Glaudionora da Silveira e de Ensino e Graduação, Moêmia Gomes deixaram
claro a burocracia jurídica e que, enquanto o governo do Estado não
liberar o concurso não haverá professores.
As pró-reitoras
e o reitor demonstraram conhecer os problemas há tempo, mesmo assim,
sugeriram apenas a criação de uma comissão para iniciar a discutir o
assunto. Milton Marques também sugeriu que os diálogos com os alunos
devem continuar.
Na próxima semana, o grupo deve se reunir e tentar começar a organizar as questões reivindicadas.
Para o
presidente do Centro Acadêmico (CA) de jornalismo, Claudio Palheta, a
reunião foi boa, mas não teve muitos resultados práticos. “O reitor
ficou botando culpa em Rosalba, mas por que as questões discutidas não
foram resolvidas antes de ela assumir o governo?”, questionou.
Fonte: Jornal de Fato
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