A vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT) está presa
numa sala da 13ª Subdivisão de Polícia de Ponta Grossa (PR). Ela cumpre prisão
preventiva sob a acusação de forjar o próprio sequestro, numa trama ainda não
totalmente esclarecida: desapareceu depois de assumir o cargo no dia 1º de
janeiro e reapareceu no dia seguinte internada na Santa Casa de Misericórdia da
cidade.
Segundo a polícia, que investigava crime de sequestro, ela
falseou a situação para não votar na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
Esperava-se que tudo fosse esclarecido nesta quinta-feira, mas o depoimento
dela à polícia foi adiado para esta sexta-feira.
Segundo o delegado Danilo Cesto, a vereadora recebeu alta
médica no início da tarde, fez exame de corpo de delito no Instituto Médico
Legal (IML) e foi conduzida sob escolta policial à 13ª Subdivisão.
— Como estava sedada, ela nada revelou sobre os fatos.
O advogado da vereadora, Pablo Milanese, protocolou no
início da noite de hoje pedido de relaxamento da prisão provisória.
— Entendemos que não há motivo para a prisão preventiva e
ela pode responder o processo em liberdade. Não há risco para a ordem pública e
econômica, nem para a instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei
penal. Ela tem bons antecedentes, endereço fixo e e fonte de renda lícita —
afirmou o advogado da vereadora, indiciada por falsa comunicação de crime,
fraude processual e formação de quadrilha.
Depois de dois adiamentos, os vereadores de Ponta Grossa
elegeram nesta quinta-feira Aliel Machado (PCdoB) presidente da Câmara
Municipal. Ele integra a bancada de posição ao prefeito Marcelo Rangel (PPS).
Fonte: O globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário