Contingente da PM, segundo o Ministério Público, está defasado (Foto: Henrique Dovalle / Inter TV Cabugi)
O promotor do Núcleo de Controle Externo da
Atividade Policial no Rio Grande do Norte, Wendell Beethoven Ribeiro Agra, publicou na
edição desta terça-feira (16), no Diário Oficial do Estado, a abertura de uma
investigação para apurar o déficit no quadro de efetivo na Polícia Militar do
estado.
De acordo com as informações
coletadas pelo próprio promotor, o número previsto por leis estaduais é de
13.466 policiais militares na ativa. Contudo, em dezembro do ano passado, o
total de homens e mulheres nas fileiras da corporação apontava para 9.683 PMs.
Ao G1, Wendell Beethoven disse acreditar que a deficiência, hoje, é bem maior. “Devido a vários pedidos de aposentadoria”, justificou. Para o promotor, além da realização de um concurso para compor o quadro, seria necessário um planejamento por parte do Governo do Estado para que o efetivo não fique ainda mais defasado nos próximos anos.
Ao G1, Wendell Beethoven disse acreditar que a deficiência, hoje, é bem maior. “Devido a vários pedidos de aposentadoria”, justificou. Para o promotor, além da realização de um concurso para compor o quadro, seria necessário um planejamento por parte do Governo do Estado para que o efetivo não fique ainda mais defasado nos próximos anos.
"Queremos
saber qual é o plano do Governo até o fim desta gestão para resolver este
problema", explicou Beethoven. O promotor sugere a realização de concursos
periódicos para não permitir a queda no número de policiais.
Beethoven revelou
que se reuniu, em Natal, com o secretário adjunto de
Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o delegado federal Clidenor Cosme
Silva Júnior, para debater a situação da segurança no Rio Grande do Norte.
Também estavam na reunião o comandante geral da Polícia Militar no estado,
coronel Francisco Araújo Silva, e o delegado geral da Polícia Civil, Fábio
Rogério.
Segundo Beethoven,
a maior preocupação das duas polícias é o grande número de aposentadorias
requisitadas pelos servidores. "Os policiais estão se aposentando e não há
nenhuma providência para recompor o efetivo", afirmou o promotor.
O coronel Araújo
afirmou que o Governo do Estado está no limite providencial e não pode realizar
contratações, mas afirma que aguarda a liberação para a contratação de novos
policiais. O comandante também concordou que o número atual de policiais
militares é insuficiente.
O secretário
adjunto da Sesed, Silva Júnior, disse que a pasta tem plano para realização de
concurso, mas está impossibilitada de executá-lo, justamente, em razão do
limite providencial do Governo.
Sobre a proposta de
concursos periódicos para a composição do efetivo, Silva Júnior também
concordou que a medida é interessante para não deixar o quadro deficitário.
Porém, ele voltou a alegar a impossibilidade do Estado de realizar novas
nomeações.
Fonte: G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário